Zé Biruta e os Fantasmas do Bar

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Zé Biruta acordou cedo e foi
para onde mais gostava de comemorar, o bar da Dona Nilda. Havia recebido o salário
do mês e como de costume sentou-se na sua cadeira predileta encostada do lado
esquerdo do balcão e ali curtia as maravilhas que a vida lhe oferecia quando de
repente entrou um homem todo de branco, sorridente e muito falante. Quando o cumprimentou
Zé percebeu que a mão dele estava mais gelada do que a sua que acabara de pegar
no copo de cerveja, achou estranho, mas procurou não comentar.
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O tal sujeito era muito
simpático, conversava e pegava na mão de todo mundo, cantava, dançava e bebia
pra caralho. Essa ultima proeza fez com que Zé o chamasse para conversar e
beberem juntos.
O tal sujeito era muito
divertido fez o Zé dá muitas risadas e caminhar com ele de mesa em mesa
cumprimentar todos e beber. De repente o Zé sentiu vontade de ir ao banheiro, pediu
licença ao sujeito e saiu. Quando retornou o salão estava vazio e o garçom
terminava de limpar a última mesa.
Zé achou estranho todo mundo
desaparecer assim tão de repente e perguntou por que todo mundo havia partido. O
garçom sorriu e pediu que repetisse, quando repetiu o garçom riu de novo e
pediu que repetisse novamente. Na quinta solicitação de repetição à sua
pergunta Zé perguntou se o garçom estava zombando dele e como resposta o garçom
retrucou afirmando que era o Zé quem estava agindo dessa forma.
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O Zé achou estranha a postura
do garçom e fez a pergunta ao proprietário que também sorriu e pediu que o
repetisse tantas vezes quanto o garçom fizera. O Zé já estava perdendo a paciência
quando o proprietário chamou o garçom e pediu para que contasse o ocorrido. O
garçom contou como ele pediu que colocasse duas cervejas em cada mesa e de como
por horas saiu bebendo em cada uma delas. De como cantava, sorria e de até como
havia lhe dado as boas gorjetas.
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Aquela informação deixou o Zé
todo arrepiado. E fez com que perguntasse se outra pessoa além dele tivesse
entrado no recinto durante sua permanência, para a sua surpresa e pavor o
garçom balançou a cabeça em sinal negativo. Nesse momento o Zé ficou todo
arrepiado, fez o sinal da cruz, pagou a conta e nunca mais passou perto daquele
lugar hostil.

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