NO PRINCÍPIO A DESCOBERTA
EM SEGUIDA A CONQUISTA DA LIBERDADE
Os ventos da liberdade, pelos quais a alma humana tanto implora ainda não nos revelaram suas faces…
Continuamos conformados com a ignorância que nos torna capazes de destruir, errar e permanecer no erro.
Ainda não alcançamos a sapiência que pelo menos nos tirasse do berçário. Nossos olhos continuam vedados como os dos felinos nos primeiros dias pós-útero.
Precisamos urgentemente deixar nosso estágio embrionário, germinarmos, sairmos do marasmo em que nos metemos e construirmos muito mais do que destruímos.
Merecemos os estigmas que nos afligem pela imensa maldade que temos semeado, mas o reino que herdamos ainda não foi totalmente destruído.
Quando um vaso quebra, independentemente de quantas partes se divida, desde que sobreviva sua matéria, sempre existirá a possibilidade de consertá-lo, a quantidade de partes divididas determinará o tamanho do esforço a ser empreendido. Mas nenhum esforço será empregado em algo sem valor, portanto quanto mais estima tivermos pelo vaso quebrado, maior zelo teremos na reposição das peças.
As forças malignas têm imperado nos desígnios humanos. Fazer o mal é banal desde nossos primórdios mais remotos, e mesmo não respondendo de forma positiva às nossas necessidades, nos mantivemos tímidos às manifestações do bem por um tempo demasiadamente longo.
Precisamos renascer para a claridade do mundo novo que estamos triunfando. E com a alma renovada, despida dos vícios que têm nos mantido torturados em vis cativeiros, digamos sim à liberdade… Unamos nossas forças e reergamos o império soberano do amor maior que nos torna filhos de Deus.
Precisamos urgentemente trocar os belos discursos pelas ações, falar e não se comprometer a fazer é tão maléfico quanto à passividade…
O mundo novo espera novas sementes e esta é a grande época da semeadura.