GIBRAN PINTA O RETRATO DE SUA MÃE

20 de junho de 1914
(DM)
Quero mostrar-lhe a coisa mais importante que
eu jamais pintei em minha vida, Mary: um retrato — feito de memória — da minha
mãe.
É um retrato de sua alma — sem truques
estéticos ou técnicos. Ele manifestou-se exatamente da forma que eu queria que
se manifestasse. Sua alma está ali, em sua majestade simples.

Eu só consigo ver minha mãe quando fecho os
olhos; na verdade, a pintura é uma extensão da visão, como a música é uma
extensão da audição. Quando crio algo, desejo que alguém pense: “existem outros
mundos, silenciosos, remotos, solitários, distantes — onde a vida se mostra com
toda a sua intensidade. Vamos até lá

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