do livro: Sob a Luz do Sol
Bom dia astro rei
Dos hebreus e das tribos da África sofrida,
Derrama os teus raios sobre nós
Que somos brasileiros
E não vimos a construção das pirâmides
Incas,
Maias
E Egípcias,
Nem os gladiadores aclamados
Nas arenas romanas…
Não vimos a beleza de Helena
Conduzir gregos e troianos
A uma luta sem tréguas
Num período de dez anos…
Não vimos a edificação de Tebas das sete portas,
Nem o povo de Israel vagando pelo deserto
Em busca da terra prometida…
Não vimos Meca,
Nem Medina nos dias de Maomé,
Não contemplamos Buda
Em sua paz iluminada,
Nem as vestes de Cristo rasgadas
No dramático sacrifício da cruz…
Bom dia astro soberano
Eternamente jovem no despertar dos anos…
Enquanto o bem e o mal,
O humano e o divino,
O santo e o pecador,
Deus e o diabo
Eram julgados nas fogueiras da inquisição
E a Reforma separava para sempre os cristãos,
Cabral ancorou nas terras brasileiras…
Enquanto o arco-íris enfeitava
As tardes de domingo no século XX,
E o mundo se dividia para o dualismo
Do capitalismo e do socialismo
Em campos minados nas grandes metrópoles…
Enquanto o canhão e a flor,
A fraternidade e a dor,
Dividia corações nos anos sessenta,
Os longos cabelos dos hippies pelas estradas
Desmistificavam o valor das fardas
E tornavam-se os soldados amados
Defensores da liberdade…
Derrama tua luz sobre minha cidade
E me ensina a renascer,
Para que no momento mais gratificante do meu viver
Eu não feche os olhos,
E possa ver…
As forças das trevas renderem-se
À grandeza da luz…
QUERIDO AMIGO MAX, QUE GRANDIOSO ESTE POEMA… SE TODOS NOSSOS MESTRES TIVESSEM ETS DOM DE VERSIFICAR NOSSA HISTORIA NÃO TERIAMOS HOJE NOSSA HISTORIA MUITAS VEZES NO ANONIMATO NA PROPRIA SALA DE AULA. PARABENS AMEI SEU POEMA.
Amo essa poesia, acho-a perfeita para incentivar professores e estudantes gostarem de História.