SALVADOR DALI, UM HOMEM LOUCO DE AMOR

Obra de Salvador Dali
Resolvi
fazer o segundo texto sobre Dali, para enfatizar uma questão que a crítica não
concebeu.
Alguns
críticos o conceberam como  um excêntrico
que fazia de tudo para aparecer. Outros, como um sujeito ganancioso, egocêntrico e
intragável a ponto de ser expulso do grupo no qual havia encontrado sua
identidade na pintura, os surrealistas.
Os
seus críticos também o acusaram de traição por ter tomado a esposa de um amigo.
O
que os críticos não viram foi que Dali ao contrário de Picasso, famoso pela
poligamia, dedicou seu amor a uma única mulher, Gala.

Não
posso acusar Dali de traidor por ter se apaixonado por Gala enquanto ela ainda
era casada com um conhecido seu, Paul Éluard. Diria sem romantismo barato que
as artimanhas do amor estão acima do bem e do mal, a quem cabe julgar algo tão
nobre?
 
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Quem
sou eu para acusar de traição um homem e uma mulher que encontraram um no outro
o verdadeiro motivo de viver por amor?
Quem
sou eu para acusar de traição duas pessoas que acreditaram e construíram com
lágrimas e risos uma grande História de amor?
Não,
não posso acusar Dali de traidor. Por que não posso acusar um homem que
conseguiu mostrar para o mundo que é possível amar e ser feliz com uma única
mulher.

Arrisco
afirmar que o amor de Gala e Dali foi mais profundo do que o de Romeu e Julieta
eternizado na obra de Shakespeare. Enquanto Romeu e Julieta morreram de amor
por terem sido impedidos de vivê-lo. Gala e Dali viveram-no do ardor da
juventude à velhice. Concretizaram integralmente a velha frase repetida nas
igrejas… “Até que a morte os separe”.

 Depois
de uma intensa vida juntos, quando Gala morreu outra máxima se concretizou. Ele
abriu mão da vida para morrer de amor.
Dentre
as inúmeras loucuras de Dali a que considerei mais relevante foi aquela que o
levou às maiores demonstrações de prazeres e felicidades vividas ao lado de Gala, seu amor eterno.

Esse
foi o Dali que encontrei nos pequenos relatos biográficos e demonstrados na beleza de sua arte.


Antes
quando pensava em amor verdadeiro Romeu e Julieta era minha fonte de inspiração, de
agora em diante acrescento Gala e Dali.

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