Poema à longa noite

Nas longas noites o amor sempre vem

 

As noites passam rápidas

Como o abrir e fechar da porta

E eu estendido no sofá

Querendo te amar

E você não nota

Ouço o clamor

Do meu corpo que implora

Teu olhar

Vivo a solidão de um golfinho

Sozinho na imensidão

Do mar

Mas sempre é o passado que volta

Enquanto o tempo

Gira no mesmo lugar

E eu sigo

Perdido

Sem te tocar

Quem sabe a noite longa chegue

E a gente se abrace ao luar

Quem sabe

Entre o fogo e o desejo

No afago da boca e do beijo

A gente decida se amar

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