Heróis na Sociedade da Informação

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Nos
últimos anos não se vê surgir lideranças políticas como no esporte e na música.

Quando assistimos, ou lemos biografias de grandes líderes como Gandhi, Mandela,
Madre Teresa de Calcutá ficamos emocionados com o poder de articulação e
convencimento que eles possuíam.

Claro
que em outros contextos vimos outros perfis de lideranças inflamarem o
mundo, Che Guevara, Fidel, Lênin, Luis Carlos Prestes, Mao, são exemplos de
seres humanos que dedicaram a vida à luta por um ideal.

Nos
dias atuais as lideranças políticas só aparecem quando estão envolvidas em corrupção. Será se nossa sociedade tornou-se incapaz de gerar líderes do bem?

A
música que outrora teve John Lennon, Elvis e Michael Jackson como grandes
expoentes internacionais hoje lança promessas momentâneas que dificilmente
alcançarão o mesmo êxito.

Parece
que a aceleração da informação não possibilita a permanência, por muito tempo, de
lideranças, seja em qual for a categoria.

Mas
os heróis onde estão? Penso que o esporte seja o setor que consegue melhor êxito
nesse sentido. Parece que os heróis dos esportes ainda duram mais.

Quando
vi o corte de cabelo Moicano do Neymar alcançar abrangência mundial fiquei
pensando na influência deste jogador  sobre esta geração. Fora dos gramados, sua imagem está ligada a envolvimento com
mulheres, ou desfilando de cueca. O que esperar de um astro como este além de
atos geniais na sua área de atuação?

De vez enquanto me ponho a perguntar: na
sociedade da alta tecnologia ainda há necessidade de heróis, ou já podemos
através dos clicks já destruímos todos os espelhos, construirmos nossos próprios voos  e partirmos em busca de tudo aquilo que almejamos?