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Acima de todas as cidades
Acima dos sangues vermelhos em pó
Dos bravos e indefesos índios
Da antiga civilização Mongoió…
Salve brilho de imensas cores
Que encantam os olhos dos velhos,
Dos adultos e das crianças
E emocionam corações à distância
No meio da noite
Quando num passe de mágica
O céu pousa na terra
O morro sobrepõe-se às estrelas
E do alto da serra do Peri-Peri
O admirador contempla a seus pés
A constelação da eternidade…
Salve mãe natureza
Pela imensa beleza que apazigua corações
No show das águas
Que nascem nas fontes do poço escuro
E do Marçal
Um espetáculo lindo sem igual
Que me torna humano imortal
Inacessível a qualquer manifestação de dor…
Ó Cristo amigo e redentor
Na Tua face de sofredor
Está a esperança de Mário Cravo
E de todos nós…
Olhai pelas vidas em miséria
Nos barracos dos buracos
Que fizemos com o nosso egoísmo
Onde o calor da vida
Transforma-se em frias ilusões
Nas casas frágeis de papelões
De crianças que continuam a passar fome
Depois que Papai Noel vai embora
Com seus presentes…
Salve toda forma de contraste,
Consternação, alegria,
Tristeza e arte
Que, se espalha por toda parte
E ameniza a angústia
Nos doces dias de carnavais…
Salve praça de córregos
E cascatas lindas,
De pássaros, peixes e meninas,
Nas tardes de domingo e céu azul…
Salve ó soberana
Mãe de tantas vidas
Das inexeqüíveis ruas e avenidas
Por onde andei…
Salve jardins imensos em flores…
Salve minha admiração preferida…
Salve minha Conquista querida…
Cidade de minha vida
E dos meus eternos amores.