O SEXO ACABA COM O ROMANTISMO

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Certa vez ouvi esta frase não me
lembro bem de quem, mas lembro da discussão. Depois de muito tempo achei que
seria pertinente uma discussão sobre isso.

Na sua justificativa a pessoa
dizia que no ato sexual não há romantismo. No seu entendimento o ato de dar flores,
fazer declarações de amor, jantares à luz de velas, passeios de mãos dadas e
carícias em locais públicos não tem nada a ver com a brutalidade do ato sexual.
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Há pouco li uma matéria em que
uma pesquisadora explicava que as nojeiras do ato sexual, carícias com a boca
nas genitálias, o odor dos órgãos sexuais e as secreções que deslizam sobre os
corpos não são sentidas como algo nojento por causa do desejo, em outras
palavras, do tesão do momento.



Como tudo nessa sociedade é
comparado seria possível medir qual dos dois é mais importante para duas
pessoas que se atraem e se amam?

Analisando a fala anterior
constatei que muita coisa faz sentido nos dois comentários. Primeiro é muito
difícil alguém transar desejando dá, ou receber flores, muito menos ouvir palavras
afetuosas e também não faz sentido ter prazer pela metade.
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O ato sexual me parece mais uma
luta num ring do que um ato de afeto e ternura. Uma luta corporal em que um só
se satisfaz quando ver o outro “derrotado”. Ato em que um age ferozmente desejando
ver o outro implorar e pedir clemência num grau de satisfação jamais alcançado.
Existem casais que usam palavrões, se espancam, se mordem durante todo o ato. Muitos
tratam os outros como se fossem animais irracionais. Neste nível o elo entre os dois é o
desejo carnal e quando este não é satisfeito na sua forma mais intensa acaba
se transformando em decepção.


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Quanto mais o sexo se intensifica
menos sentido e menos prazeroso se torna as idas a restaurantes para jantares à
luz de velas, por exemplo. O ato de vestir-se para o encontro sai do jogo da
sedução em público para o desejo da materialização num espaço onde os dois possam
entregar-se um ao outro.


Não sei se ambos são
complementares ou se são antagônicos. Não sei qual dos dois vale mais a pena,
nem se é possível conciliá-los. Sei que ambos são importantes se conseguirmos
entender seus mecanismos de funcionamento. Mas como, qual a dose exata? Já
ouvi muitas mulheres e homens reclamarem que seus parceiros não são românticos,
ou que são melosos demais.

Como não foi possível uma
conclusão resta apenas fazer a pergunta que milhões estão fazendo pelo mundo a
fora: onde encontrar a fórmula do amor?

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