Na Estrada da Lua

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A felicidade não está na estrada que leva a
algum lugar. A felicidade é a própria estrada (Bob Dylan).

Não
há uma fórmula pronta para a conquista da felicidade, isso é óbvio, mas por que umas pessoas parecem mais felizes do que outras? O que elas fazem, como pensam e o que temem?. São questionamentos que nos fazemos constantemente, não é mesmo?

Concordo que é
preciso caminhar por uma estrada, que na maioria das vezes é marcada por curvas, depressões e cumes para alcançarmos a tão sonhada felicidade.

É óbvio que o lugar que haveremos de ocupar será determinado pelas nossas escolhas e pelas circunstâncias que nos serão apresentadas.

“Seja qual for o tamanho do obstáculo só os perseverantes alcançarão a glória” esta é minha frase de conforto quando meu sonho me parece inacessível.

 

Quando
era criança gostava de contemplar a lua… Ela era uma excelente companheira nas
noites solitárias… Quantas pessoas ela deve ter ajudado em tantos lugares…
Quando
o dia amanhecer voltarei a compor meu velho poema… Aquele em que a lua conta
meu recado pra princesa e me concede um alazão para raptá-la no quintal de um
castelo.
Quando
o dia amanhecer continuarei nesta estrada de sonhos e quando acordar quero continuar
a viver o amor que a lua me deu de presente.

1 comentário em “Na Estrada da Lua”

  1. Belo texto Max, Parabéns!
    A respeito da citação de Bob Dylan, desde que não seja vista como um convite a consumir um presente como se consome pão ou coca cola, desde que a velocidade deste consumo não se confronte com a necessidade incipiente de sustentá-lo. Eu vou pelo caminho do meio: o presente nos é herança do passado que precisa ser reconhecido como autentico passado; ao mesmo tempo que o presente é um futuro, lhe contém na forma de potencialidades e possibilidades que vamos encontrando no próprio ato de caminhar. A felicidade assim, parece ser um estado que possui esta pseudo contradição. Tem a ver com fatores internos e da subjetividade, mas também com fatores externos com os quais se confronta nas sua existencia como sujeito (no duplo sentido, como agente e também como sujeitado)Alguém "Feliz" é alguém que refere (no sentido de medir) a sua felicidade à condições apresentadas no passado, no presente e no futuro através das possibilidades que visualiza e planeja. A fundo e a cabo, presente passado e futuro parecem ser uma só coisa em estágios diferentes. A vida nossa é que é muito curta.

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