Quando viam elas correndo
Pelas ruas da cidade
Todos sabiam o que iria acontecer
Uns diziam que era sexo animal
Outros que era luxúria
Libertinagem e coisa e tal
Mas quando seus olhos se encontravam
Não importava a covardia da cidade
O raio e o trovão
Transformava tudo
Em explosão
E seus corpos em felicidades
Tudo que queriam era a magia do cais
O prazer da noite entre as estrelas
Só ali era possível
Sentirem-se realezas
Sentirem-se celestiais
Nos braços de um anjo
Ou na fúria dos vendavais
L e S na prisão
Gritava a multidão
Mas seus atos eram de amor
Da mais singela flor
Mas seus atos eram de alegrias
Em verso
Prosa
E poesias
De amor
L e S
L e S
Na prisão
Por fazerem amor
Com a singeleza
E com a beleza
De uma flor