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UMA HISTÓRIA DE AMOR ETERNO
Nos próximos dias falarei do meu autor preferido,
como muitos já sabem é o Khalil Gibran.
como muitos já sabem é o Khalil Gibran.
Começarei mostrando algumas cartas do livro “Cartas
de amor do Profeta,” uma compilação das cartas do Gibran para Mary Haskell
feita pelo Paulo Coelho.
de amor do Profeta,” uma compilação das cartas do Gibran para Mary Haskell
feita pelo Paulo Coelho.
Falarei um pouco dessa História magnífica a partir
de hoje.
de hoje.
Eles se conheceram numa exposição das pinturas de
Gibran conforme o próprio autor descreve numa de suas cartas:
Gibran conforme o próprio autor descreve numa de suas cartas:
“Eu fui
tocado pela sua presença desde a primeira vez que a vi; foi numa exposição de
meus desenhos, no estúdio do Sr. Day. Você estava usando algo de prata em torno
do pescoço, e aproximou-se de mim, perguntando: “será que eu posso exibir
alguns destes quadros na escola onde leciono”?”.
tocado pela sua presença desde a primeira vez que a vi; foi numa exposição de
meus desenhos, no estúdio do Sr. Day. Você estava usando algo de prata em torno
do pescoço, e aproximou-se de mim, perguntando: “será que eu posso exibir
alguns destes quadros na escola onde leciono”?”.
Eu concordei; e na medida em que conversávamos, sentia-me melhor e
melhor. Quando fui pela primeira vez até a sua casa, senti que a atmosfera do
lugar — os livros, a maneira de arrumar a casa — tinha uma profunda
identificação comigo. Gostei da maneira como conversamos, e do jeito suave com
que você me fez falar de mim mesmo.
melhor. Quando fui pela primeira vez até a sua casa, senti que a atmosfera do
lugar — os livros, a maneira de arrumar a casa — tinha uma profunda
identificação comigo. Gostei da maneira como conversamos, e do jeito suave com
que você me fez falar de mim mesmo.
“Você fez muitas perguntas, e algumas vezes me senti encabulado; mas,
graças ao seu espírito e inteligência, terminei contando tudo que queria saber”.
graças ao seu espírito e inteligência, terminei contando tudo que queria saber”.
Mary financiou seus estudos em Belas Artes em Paris.
Foi durante o período em que esteve lá que iniciou a correspondência e que mesmo depois do seu retorno aos Estados Unidos continuou. Segundo os
biógrafos eles nunca se relacionaram fisicamente. Todo o amor que um sentia
pelo outro foi exposto apenas nas cartas.
Foi durante o período em que esteve lá que iniciou a correspondência e que mesmo depois do seu retorno aos Estados Unidos continuou. Segundo os
biógrafos eles nunca se relacionaram fisicamente. Todo o amor que um sentia
pelo outro foi exposto apenas nas cartas.
A correspondência quase foi destruída dias depois
da morte de Gibran; Barbara Young (atual esposa) não queria que Mary levasse
para sua casa as centenas de cartas, escritas em mais de 20 anos de relacionamento,
guardadas numa grande caixa de papelão, no estúdio do escritor.
da morte de Gibran; Barbara Young (atual esposa) não queria que Mary levasse
para sua casa as centenas de cartas, escritas em mais de 20 anos de relacionamento,
guardadas numa grande caixa de papelão, no estúdio do escritor.
Mary insistiu. Barbara terminou concordando, mas antes
fez Mary Haskell jurar que iria queimar tudo após reler a correspondência.
fez Mary Haskell jurar que iria queimar tudo após reler a correspondência.
Como Mary não cumpriu a promessa, as mais de
seiscentas cartas estão hoje na Universidade da Carolina do Sul, e podem ser
consultadas por especialistas e estudiosos.
seiscentas cartas estão hoje na Universidade da Carolina do Sul, e podem ser
consultadas por especialistas e estudiosos.
Barbara Young nunca foi esposa de Gibran, mas sua assessorava o poeta e era sua biografa.
Olá Tiago. Essa informação sobre a Barbara Young é nova para Gibran tenho interesse em pesquisar.
Obrigado pela informação